Ecologia:
Biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: Ocorre em Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Terra-Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) e Restinga (Quinet et al., 2011).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 2 Savanna
Detalhes: Árvore de 7 a 19 m alt., monóica, ramoslenticelados na base, pilosidade serícea. Folhas alternas; lâmina cartácea a coriácea, lanceolada ou elíptica; faceadaxial pardo-amarelada, brilhante, glabérrima, sem pontuações enegrecidas,face abaxial opaca, densa a esparsa áureo-serícea, não enrugada. Inflorescência axilar em panícula. Flores monoclinas, tépalas face dorsaláureo-serícea, face ventral papilosa. Frutobacáceo elipsóide, envolvido por cúpula hemiesférica, verruculosa, cobrindo cercade ¼ do fruto (Quinet, 2008). Em material vivo, acoloração da flor varia de alva a creme, exalando odor suave, e o fruto maduroé preto. A madeira apresenta odor acentuado (Brotto, 2010).
Floração: janeiro e março; frutificação: de setembro a fevereiro e deabril a julho (Quinet, 2008). Espéciezoocórica, tolerante à sombra (Ribeiro et al., 2007). Ocotea aciphylla éconsiderada uma espécie de crescimento lento, portanto, um efeito positivo daintensidade do desmatamento não pode ser esperado. Entretanto, um trabalho deregeneração da espécie após corte seletivo na Amazônia Central, apresentou quea espécie foi uma das mais comuns no estabelecimento da regeneração e aintensidade do corte não reduziu a densidade desta espécie em cortes recentes eem regenerações mais antigas. O que indica que esta espécie possui umaregeneração generalista e consequentemente pode sobreviver em áreas abertasresultantes de cortes seletivos (Lima et al., 2002).